A torre negra: O pistoleiro - Resenhas #1/7

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     Uma mistura sem sentido de faroeste, senhor dos anéis e um poema antigo baseado em uma peça de Shakespeare, isso e mais referencias a cultura pop é o que forma a série Torre Negra de Stephen King composta de sete livros. O pistoleiro é o mais curto e parado dos sete livros, e apesar disso é o que mais gostei até agora.


Sinopse: Roland Deschain da quase extinta linhagem da Gilead, é o último pistoleiro em um mundo pós-apocalíptico o qual "seguiu em frente". O pistoleiro tem um único objetivo nesse mundo devastado, uma obsessão, achar a Torre Negra, ele acredita que essa Torre é o centro do mundo e o único que pode levar-lhe lá é o homem de preto, uma figura misteriosa que foge através do deserto.
     O primeiro volume da torre negra foi escrito na década de 1970 e o último volume foi publicado em 2003, ou seja foi necessário aproximadamente 33 anos para a série em si ficar pronta.
     A minha opinião sobre o livro: O começo é realmente parado e até certa parte nada de mais acontece, e por nada de mais eu quero dizer que nada acontece mesmo.
 "O homem de preto fugia pelo deserto e o pistoleiro ia atrás"
    É basicamente a isso que o livro se resume, uma perseguição quase que sem sentido por um ser totalmente misterioso cujo o pistoleiro não tem certeza se é humano ou não, chamado apenas de "Homem de Preto"


Algo que me incomodou um pouco foi o fato de que o nome do pistoleiro só é revelado depois da metade do livro, na página 109
“Os dois se olharam um instante em silêncio e então o colono estendeu a mão: — Eu me chamo Brown.
O pistoleiro apertou a mão e disse seu nome...” - Palavras do livro.
    E apesar de todo o drama para revelar o nome do pistoleiro ele tem um nome bem estranho, Roland Deschain. Mas tirando essas coisas um pouco chatinhas o livro é realmente interessante, os cenários são muito bem descritos assim como os pensamentos e conflitos do protagonista. As situações do livro também são muito bem elaboradas.
    Roland, o pistoleiro, é um personagem incrível, calculista, perspicaz que por muitas vezes coloca o seu objetivo acima de qualquer coisa. Muitas coisas não são reveladas sobre o pistoleiro nesse primeiro livro, mas devo dizer que as coisas que são reveladas são intrigantes, incríveis e espetaculares.
    Basicamente é isso, um começo entediante, um meio cheio de emoções e ação e um final surpreendente. Recomendo a história do "Cara que arruma quadros tortos em quartos de hotel", ainda mais para quem nunca leu nada do Stephen esse seria um ótimo começo, pois de acordo com ele mesmo onde a épica de Roland se passa é onde todas as suas outras histórias já passaram.

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