Resenha #1: A máquina do tempo - HG Wells
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A história acompanha O Viajante do Tempo, que como quase todos os outros personagens do livro não tem nome, um cientista que cria uma máquina que pode viajar no tempo. Tudo que se sabe sobre a aparência da máquina é que ela tem alavancas, vários mostradores - algo bem diferente da peça steampunk das adaptações cinematográficas não muito fieis.
Após viajar no tempo pela primeira vez, O viajante volta e conta para seus colegas em um jantar o que encontrou no ano 802701. A espécie humana ao longo do tempo se dividira em duas outras. Os Elois, criaturas pequeninas de olhos grandes, que vivem sem nenhuma preocupação na superfície do planeta. E os Morlocks, criaturas esbranquiçadas que vivem na escuridão do subsolo e produzem as roupas dos Elois. Cada uma das espécies com sua própria língua, hábitos e forma de sobrevivência.
O livro é curto, tem mais ou menos 140 páginas dependendo da sua edição, e devo admitir, é previsível. Na página 50 eu já entendi praticamente tudo que iria acontecer. O próprio autor já admitiu que o livro chega a ser bem raso em várias partes. No entanto vale lembrar que "A Máquina do Tempo" não é famoso por ter uma história complexa e bem bolada, mas sim por sua originalidade e a forma simples como propôs algo totalmente novo.
É um livro que eu recomendo a todo amante de ficção cientifica ter na estante, assim como outros do HG Wells.
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